Meus Universos.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Awwww

Olha que amor o comercial que o Devendra Banhart e sua namorada na vida real, Rebecca-Schwartz-belíssima, estrelaram para a marca de óculos Oliver Peoples. Óculos serão vendidos.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Resolvi usar esse blog também para compartilhar coisas que me atraem de alguma forma. Pra começar, olha que in-crí-vel o trabalho da photógrafa Irina Werning nesse projeto chamado "Back to the Future":




















Por hoje é só.
Música a tocar : Safe from Harm - Massive Attack
(que saudade que eu tava disso!)

domingo, 6 de março de 2011

como é.

Como deve ser, como é. Deixar fluir, com sílabas curtas e razões amenas. a vida não é isso, a vida se faz diante da razão. Deixar de ser, deixar de ver, de sentir não me faz menos sensível, entretanto, a razão cega me denuncia como se fosse água limpa numa fonte de impurezas e fluidos. de repente, algo se torna visível, não aos meus olhos, nem ao meu coração, nem nada. simplesmente acontece, numa nuvem de razão e sentimentos, livres, bons, sem sentido, completamente sem sentido, porque eu me perco nas palavras. palavras somem diante da imperfeição da vida, das coisas de tudo que acontece na vida. somente nós, alvos da incerteza somos capazes de acertar como viver. viver é uma incerteza, incerta porque acaba tão rápido, e é tão mal aproveitada. nao aprendemos a viver, nao aprendemos a amar, nao concluímos pensamentos sem razao. entendemos como acontece algo, mas nao gostamos de acreditar na verdade que nao existe. a verdade esta obscura de razão, nao acreditamos na razao, nao acreditamos em nada, porque viver nao conclui nada, nao tira nada de ninguém, nao compõe nenhum sentimento, nao existe vazio maior. se alguma coisa real acontecer, nao será porque demorou demais, sera porque o abismo existente entre tudo se decompõe em nuvens de sentimentos vazios, como sempre, como nunca. se dissolve, entre os dedos, entre a alma, entre tudo, entre todos, entre o que existe e o que ainda vai existir. ainda nao entendo porque somos tao humildes em relação ao que ainda nasce dentro de nos, nao entendemos mais o qe significa viver. ser feliz basta? nao conclui nada, ser feliz nao passa de uma inspiração que deve servir pra alguma coisa, como abrir devagar a verdade inconcluída. Porque não existe mais nenhuma vontade de viver, não entendo porque essa vida pulsante e anônima esta desaparecendo de nos, como algo que toma o controle da direção a vai pra lugar nenhum. somos nós, somos o nada, somos o tudo, somos diferentes diante das palavras. como deve ser, como é.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Se eu tivesse como te falar, se eu tivesse ainda uma voz, eu perguntaria porque as luzes ainda estão acesas, porque os ventos ainda cortam o silêncio que não existe mais entre nós. Porque tudo nos foi tirado, sem nem ao menos eu realmente sentir que tive alguma coisa, sem que as memórias e cantos escuros e secretos fossem usurpados de mim. Se eu pudesse desejar alguma coisa, tentaria ao menos não despedaçar o resto do que sobrou, e tentar fugir, acordar e fugir pela manhã, antes do sol, antes de tudo poder me alcançar (antes de mim?)e correr, o mais rápido possível pra não me arrepender. Porque eu sei o que acontece com quem fica até o final da música. Dê o fora antes de a música acabar, termine seus sonhos antes que eles terminem com você.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

totais desencontros. me sinto vazio, não estou triste, e a tristeza é inexplicavelmente inspiradora.
( )

sábado, 18 de dezembro de 2010

Não há esperança sem dor, não há revoltas sem amor. Não podemos dizer que foi pequeno o tempo que nos foi dado, porque dele aproveitamos tudo o que valeu a pena. Inferno, será que eu consigo escrever alguma coisa mais útil, mais construtiva? Cansei dessa lamentação, que na verdade não é uma lamentação e sim apenas recordações impossíveis de se apagarem, pois meu universo é aqui. Universos Eu. Universo de recordações, do que me fez, e me faz feliz. Universo de golpes baixos, universos de mentiras pra mim mesmo, universos de certezas escondidas e divididas, mas nunca acreditadas. Universos de solidão? Ou sempre tem alguém aqui, lendo minhas infelicidades e percebendo o quanto sou lunático? E pra você, se é que existe você: Atenção você que está lendo isso!(sinceramente não sei como devo me dirigir a você, não faço idéia) Obrigado. Obrigado por segurar minha mão enquanto falo o que nunca falei, o que penso e continuo pensando, pois não há regras no pensamento, não há controle no destino e na direção desses ventos. Temos um destino? Temos uma direção? (pra onde você quiser eu vou) Me agarro a você, eu não tenho pra onde ir, e quem não sabe pra onde ir qualquer lugar serve.